quarta-feira, 14 de agosto de 2013

A tentativa do PN e a Cesária da Alessandra


Dia 08/08 às 18:15 +- a Alê me ligou dizendo que a bolsa havia rompido. Falei inbox pelo face com minha amiga doula  Carla sobre a bolsa rota e seguindo seus conselhos resolvi partir logo, rs. Cheguei lá por acho que era quase 20:30hs, ela ficou um pouco na bola pra relaxar e pulou na mesma pra ver se o baby abaixava mais. As contrações estavam irregulares. Tiramos fotos rs. Por estar com a bolsa rota e pelo sistema obstétrico do SUS não ser favorável a atender de boa uma gestante assim, preferimos ir para o hospital. Era perto e a Alê quis ir andando, também para ver se o trabalho de parto engrenava. Fomos tranquilas enquanto aos poucos a bolsa vasava rs
Depois de estar com a ficha na mão, logo ela subiu para ser examinada, não pude ir com ela :/
Ela foi internada para indução do parto com soro. E ali iniciava-se o caminho dolorido que iria trazer sua filha (até então) para o mundo – o lado de fora <3
Fiquei na recepção aguardando me chamarem para acompanhar o parto.  Enquanto eu só imaginava o que ela estava passando, orava em pensamento e mandava todas as boas vibrações, para ela aguentar firme aquelas dores e que fosse rápido esse processo.
Ouvi: “Familiar da Alessandra”   \o/ eu !!!! rs
Subi para o C.O. para acompanha-la, no Centro Cirúrgico (“?” pensei, depois de ouvir um médico falar).
Ali do outro lado da sala estava a Alê deitada com os braços esticados se preparando para mais uma cirurgia. Sim, foi sua segunda cesária, pelo o mesmo motivo: bebê pélvico.
Depois de algumas horas em TP em um exame de toque desconfiaram que o bebê estivesse sentado e correram para cesária.
Quando entrei na sala o Alessandra disse que a Melissa estava sentada, que estava aliviada sem as dores e que deu vontade de chorar quando soube que seria cesária. Conversamos um pouquinho enquanto a cirurgia estava sendo feita, recapitulamos o que ela passou: semanas em pródromos doloridos e falsos avisos de que a Mel viria; bolsa rota em casa e trabalho de parto induzido (que doe muito, quem já passou, sabe). HOUVE a tentativa do PN, mas infelizmente por falta de capacitação médica, sabemos bem que bebê pélvico acaba em cirurgia na maior parte do atendimento do SUS e particular.
Alessandra fez a parte dela, preparou seu corpo e seu psicológico para o parto, o final em cirurgia não foi culpa dela e muito menos do bebê.
É por isso que falamos tanto em “mudança obstétrica já!!!”
Voltando a cirurgia, nasceu UM MENINO (onde as USG apontavam até então menina), às 2:04 da madrugada. Fiquei chateada que não mostraram o bebê para ela assim que nasceu. Foram 3.295 gr de gostosuras distribuídos em   48 ½  cm, com apgar de 9/10.
Depois de tirar fotos do baby, fui me despedir da Alê e ir embora porque  também não poderia acompanhar o pós parto com eles.

Resumão:

39 semanas 3/7   
1 mês e uma semana em pródromos
8 horas de bolsa rota
+- 3 horas de indução com oxitocina (sorinho)
Cesária: motivo bebê pélvico

Obs.: Durante as dores a Alê me disse que pediu para ir ao chuveiro, andar, sentar, enfim se mexer para aliviar as mesmas! (fiquei orgulhosa) <3 
Sucesso na amamentação <3 
Sim, perguntaram p/ ela o porque demorou 4 horas depois que a bolsa rompeu p/ ir ao hospital. Ela respondeu que estava esperando sentir mais dores, pelo menos não pertubaram muito quanto a isso. rs

E essa foi minha primeira doulagem assistindo um nascimento! 


 
Em dos encontros com a Indryd (familiarizando com a bola) rs

Relaxando na bola antes de ir para maternidade


 
Com os outros 3 filhos da Alessandra antes de ir para maternidade

Nasce Benjamim dia 09/08/2013 às 2:04

Seja bem vindo Benjamim

As primeiras fotos tiradas pela Doula <3

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